03 de Março de 2021
Na terceira Sessão ordinária de 2021, realizada nesta
quarta-feira, 04 de março, vereadores apreciaram, votaram e aprovaram por 12
votos os dispositivos da Lei Nº1.158/2010, que disciplina a concessão dos
auxílios aos assegurados pelo PREVICORURIPE. Apenas o vereador José Juarez votou
contra. Mesaque Padilha e José Maurício abstiveram os votos.
Uma Audiência Pública para
discutir detalhes dos dispositivos a serem aprovados foi realizada na sede da
Câmara antes da Sessão e contou com a participação da população e da
representante do Executivo municipal.
Também foi apreciada e aprovada a
proposta de Projeto de Lei Nº02/21 que transfere do Tesouro Nacional para o
Município a responsabilidade sobre os pagamentos dos benefícios como auxílio-doença,
salário maternidade e salário família. Dada a urgência das matérias,
Indicações, Pedidos e Providências e outras solicitações do Legislativo foram
prorrogadas para a próxima Sessão, prevista para acontecer na próxima
quarta-feira, dia 10.
Gutemberg Breda propôs que os
servidores que ganham até 1 salário mínimo sejam isentos da alíquota de 14% sobre
os salários. Se fosse aprovado, o valor seria de R$154 dinheiro que impactaria
negativamente sobre os trabalhadores que ganham pouco. Sobre o auxílio acidente,
o vereador pediu maior detalhamento sobre os benefícios a serem acessados pelo
servidor.
Sobre o prazo da licença
maternidade, estendido de 120 para 180 dias, Breda apresentou uma Indicação
para que as mães que estejam de licença maternidade neste momento possam ser
beneficiadas pela nova Lei, com validade imediata após sua aprovação. As propostas
foram aprovadas por unanimidade.
Mais uma vez os vereadores manifestaram contrariedade ao aprovar as matérias. Franciney Joaquim pediu que fossem revisados itens na matéria, especificamente no direcionamento sobre quais órgãos devem ser procurados nos casos do acesso aos auxílios.
Sobre o auxílio-doença,
o vereador questionou a ausência de uma comissão, preferencialmente na saúde,
que trate sobre a readaptação do servidor a um novo setor de acordo com sua
escolaridade, atuação ou condição. Outro ponto a falta de informação que trata
da obrigatoriedade de apresentação de laudo médico por especialistas em áreas
médicas credenciadas. Ele pediu a substituição do termo “credenciado” por “habilitado”.
A proposta do vereador, porém, foi rejeitada pela maioria.